«Tudo acaba!…»

Estamos a terminar um mês dedicado às férias e ao retemperar das forças, para quem o tive e para quem poderá vir a ter ainda. É Sem dúvida um tempo útil e agradável que possibilita encontros, visitas e festas, horários e afazeres diferentes, que não sendo feitos, têm a ocasião certa para tal. É momento que nos possibilita estarmos juntos e sobretudo encontrarmos os familiares e podermos receber as visitas. A hospitalidade continua a ser uma obra de misericórdia e é uma das recomendações de São Bento: acolher doentes, hóspedes e peregrinos. Dai que a hospedaria fazia parte da planta do mosteiro beneditino. No passado havia famílias que tinham a sala reservada às visitas e festas, nos tempos de hoje tudo serve: novas dinâmicas e novas vidas. Venham as mudanças para bem de todos!

Nestes dias de visitas de emigrantes à nossa igreja, alguém andava a ver todos os cantos da igreja e no fim vem ter comigo e diz-me: – “Olhe era ali que eu assistia à missa ao pé do vestuário, era o meu lugar!…” Eu olhei e dei-me de conta o que era e então disse-lhe: “Sim, assistia à missa ao pé do confessionário…era isso que queria dizer e está bem-dito. O confessionário também é um vestuário, quem lá vai deve vestir uma roupa nova. A confissão deve ser o lugar onde cada um veste uma roupa nova. Reconhece que não está bem, arrepende-se, confessa-se e recebe o perdão, recebe a graça, a bondade e a misericórdia de Deus, logo um ser novo, vestido da presença do Espírito de Deus, ergue-se revestido do amor de Deus.” Quanta verdade é dita mesmo sem o sabermos. É uma bela visão da Confissão e para quem anda distante porque já caiu em desuso, precisa de voltar a encontrar o “vestuário de Deus”, encontrar o Bom Pastor.