«S. Martinho!…»
Arranjamos sempre algum motivo para celebrar e fazer festa nas andanças da nossa vida, sabendo nós de antemão que tudo o que venha ajudar a aliviar as agruras da vida, não é esquecido e as festas são uma boa ocasião para festejar e por isso não passam em branco. Entre nós iniciamos em breve as Novenas que preparam a Festa da Apresentação (19 a 22 Novembro e a festa no nos dias 23-24 novembro). Deus seja louvado e sua Mãe Maria Santíssima!
Com as novenas iniciamos juntos uma caminhada para o Natal, passando também pelas Novenas da Conceição (1 a 6 e a festa a 7 e 8 de dezembro), seguidamente as Missas do Parto e o Natal com as suas festas. Tudo isto seja um corolário de cada um de nós, na medida em que se preparou espiritualmente a fim de celebrá-las: na vida de cada um, das famílias e na comunidade sob a proteção da Virgem que nos pede como em Caná: “Fazei o que Ele vos disser!”.
É natural que muita gente ande preocupada com os arraiais, o que é bom, desde que não se esqueça de si próprio, da família e dos demais. Neste caso as promessas que foram feitas à Senhora da Apresentação e da Conceição não sejam confundidas com os arraiais. Tudo é bom e serve quando é para o bem de todos.
Não podemos esquecer o S. Martinho que é motivo de encontros, e festa com comes e bebes. Ele deu uma lição de partilha e solida- riedade. Em Amiens (França) ao sair do acampamento onde prestava serviço militar encontrou um mendigo na neve. Cortou a capa militar ao meio e deu a outra metade ao pobre mendigo para agasalhar-se. De noite Jesus apareceu-lhe com a metade da capa que Martinho tinha dado ao pobre dizendo: “Martinho, ainda catecúmeno, deu-me este vestuário!” Já sabemos que dar aos pobres é emprestar a Deus como diz o nosso povo. Que em cada gesto de partilha nos leve ao encontro de Deus-Amor, que sendo rico, se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza (Flp 2,5-11).S. Martinho nos ajude a realizar gestos que mudem a vida de quem os recebe e enriqueça a quem os dá.
MESA DA PALAVRA – XXXII DOMINGO COMUM – ANO A
1ª Leitura 1Rs 17, 10-16 – Ele levantou-se e foi para Sarepta; ao chegar à entrada da cidade, eis que havia lá uma mulher viúva que andava a apanhar lenha; chamou-a e disse-lhe: «Vai-me arranjar, te peço, um pouco de água numa vasilha, para eu beber.» 11 Ela foi buscar a água e Elias chamou-a e disse-lhe: «Traz-me também um pedaço de pão nas tuas mãos.» 12 Então ela respondeu: «Pela vida do Senhor, teu Deus, não tenho pão cozido; tenho apenas um punhado de farinha na panela e um pouco de azeite na ânfora; mal tenha reunido um pouco de lenha entrarei em casa para preparar esse resto para mim e para meu filho; vamos comê-lo e depois morreremos.» 13 Elias disse-lhe: «Não tenhas medo; vai a casa e faz como disseste. Disso que tens faz-me um pãozinho e traz-mo; depois é que prepararás o resto para ti e para o teu filho. 14 Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘A panela da farinha não se esgotará, nem faltará o azeite na almotolia até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da terra.’» 15 Ela foi e fez como lhe dissera Elias: comeu ele, ela e a sua família, durante alguns dias. 16 Nem a farinha se acabou na panela, nem o azeite faltou na almotolia, conforme dissera o Senhor pela boca de Elias.
2ª Leitura: Heb 9, 24-28 – Na realidade, Cristo não entrou num santuário feito por mão humana, figura do verdadeiro santuário, mas entrou no próprio céu, para se apresentar agora diante de Deus em nosso favor. 25 E nem entrou para se oferecer a si mesmo muitas vezes, tal como o Sumo Sacerdote, que entra cada ano no santuário com sangue alheio; 26 nesse caso, deveria ter sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo. Agora, porém, na plenitude dos tempos, apareceu uma só vez para destruir o pecado pelo sacrifício de si mesmo. 27 E, assim como está determinado que os homens morram uma só vez e depois tenha lugar o julgamento, 28 assim também Cristo, que se ofereceu uma só vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá uma segunda vez, não já por causa do pecado, mas para dar a salvação àqueles que o esperam.
Evangelho: XXXII: Mc 12, 38-44 – Continuando o seu ensinamento, Jesus dizia: «Tomai cuidado com os doutores da Lei, que gostam de exibir longas vestes, de ser cumprimentados nas praças, 39 de ocupar os primeiros lugares nas sinagogas e nos banquetes; 40 eles devoram as casas das viúvas a pretexto de longas orações. Esses receberão uma sentença mais severa.» 41 Estando sentado em frente do tesouro, observava como a multidão deitava moedas. Muitos ricos deitavam muitas. 42 Mas veio uma viúva pobre e deitou duas moedinhas, uns tostões. 43 Chamando os discípulos, disse: «Em verdade vos digo que esta viúva pobre deitou no tesouro mais do que todos os outros; 44 porque todos deitaram do que lhes sobrava, mas ela, da sua penúria, deitou tudo quanto possuía, todo o seu sustento.»
Evangelho XXXIII – Domingo, 17 novembro:- Mc 13, 24-32 – «Mas nesses dias, depois daquela aflição, o Sol vai escurecer-se e a Lua não dará a sua claridade, 25 as estrelas cairão do céu e as forças que estão no céu serão abaladas. 26 Então, verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória. 27 Ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, da extremidade da terra à extremidade do céu.» 28 «Aprendei, pois, a parábola da figueira. Quando já os seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. 29 Assim, também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que Ele está próximo, às portas. 30 Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. 31 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. 32 Quanto a esse dia ou a essa hora, ninguém os conhece: nem os anjos do céu, nem o Filho; só o Pai.»
AGENDA PARQUILA DE NOVEMBRO
9. Festa do Acolhimento, 1º Ano Catequese, 17h
11. São Martinho
17. Dia Mundial dos Pobres
17-24: Semana da Apresentação:
17. Domingo – Novena e Missa,19h
18-22 – Novena e Missa, 20h
23. Jornada Diocesana de Apostolado dos Leigos, Funchal
23 – Véspera da Festa da Apresentação, 20h
24 – Festa: Missa e Procissão às 15h
- Temos uma pessoa que custeia a festa dentro da capela. No exterior são as pessoas com a paróquia. Peço aos encarregados dos sítios o favor de recolherem as ofertas. Obrigado.