«Iniciamos as atividades…»

Iniciamos o mês de setembro e com ele o retomar e o iniciar de rotinas e ações após um tempo de repouso ou na continuidade das ocupações e afazeres da vida. Sabemos da dificuldade dos começos que são cheios de esperança e de sonhos e por vezes com as energias nem sempre renovadas. A cada dia o seu começo e nós somos peregrinos do além onde esta dinâmica está presente: ‘renascer de novo’, proposta que Jesus fez a Nicodemos (Jo 3). Habitados pelo Espírito de Deus, havemos de atender, que não estámos sós, são muitos os que caminham e são muitos os que olham o céu e renascem cada dia para a vida, como a flor que à tarde murcha e seca e pela manhã rejuvenesce como dita a Escritura

Eis-nos a iniciar um novo ano letivo e um novo ano de pastoral na nossa diocese, cujo programa já foi apresentado, tendo em conta o Ano Jubilar do Nascimento de Jesus em 2025. É um tempo de graça

e de esperança, de crescimento humano e espiritual. Fazemos memória grata do nascimento do Filho de Deus, encarnado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria (Credo). Ele vem a este mundo para nos encaminhar para o Pai, porque Caminho, Verdade e Vida. Ele quer encontrar-se e ser encontrado, daí o convite ao «Effathá», que quer dizer «abre-te.», a responder à sua pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?» e desafia-nos: «Quem receber um destes meninos em meu nome é a mim que recebe” em humildade e serviço. São pontos a meditarmos nestes três domingos.

O regresso à catequese, às aulas e ao trabalho seja marcado pela atitude da Esperança de acordo com o convite do Papa: “Precisamos de transbordar de Esperança” marcando com a nossa vida e testemunhando aos demais que a presença de Jesus Cristo em nós faz-nos viver a Esperança na comunidade cristã: na família e na Igreja, aurora de um mundo novo, na escuta da Palavra de Deus, na vivência dos sacramentos e no encontro com os outros cristãos que caminham ao encontro de Deus-Pai. Bons inícios!

 

MESA DA PALAVRA

Evangelho de 8 setembro, XXIII: Mc 7, 31-37 – Tornando a sair da região de Tiro, veio por Sídon para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole. Trouxeram-lhe um surdo tartamudo e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele. Afastando-se com ele da multidão, Jesus meteu-lhe os dedos nos ouvidos e fez saliva com que lhe tocou a língua.  Erguendo depois os olhos ao céu, suspirou dizendo: «Effathá», que quer dizer «abre-te.» Logo os ouvidos se lhe abriram, soltou-se a prisão da língua e falava correctamente.  Jesus mandou-lhes que a ninguém revelassem o sucedido; mas quanto mais lho recomendava, mais eles o apregoavam. No auge do assombro, diziam: «Faz tudo bem feito: faz ouvir os surdos e falar os mudos.»

Evangelho de 15 setembro, XXIV: Mc 8, 27-35 – Jesus partiu com os discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe. No caminho, fez aos discípulos esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?» Disseram-lhe: «João Baptista; outros, Elias; e outros, que és um dos profetas.» «E vós, quem dizeis que Eu sou?» -perguntou-lhes. Pedro tomou a palavra, e disse: «Tu és o Messias.» 30 Ordenou-lhes, então, que não dissessem isto a ninguém. Começou, depois, a ensinar-lhes que o Filho do Homem tinha de sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos-sacerdotes e pelos doutores da Lei, e ser morto e ressuscitar depois de três dias. E dizia claramente estas coisas. Pedro, desviando-se com Ele um pouco, começou a repreendê-lo. Mas Jesus, voltando-se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo-lhe: «Vai-te da minha frente, Satanás, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.» Chamando a si a multidão, juntamente com os discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la, mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, há-de salvá-la.

Evangelho de 22 setembro, XXV: Mc 9, 30-37 – Partindo dali, atravessaram a Galileia, e Jesus não queria que ninguém o soubesse, porque ia instruindo os seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens que o hão-de matar; mas, três dias depois de ser morto, ressuscitará.» Mas eles não entendiam esta linguagem e tinham receio de o interrogar. Chegaram a Cafarnaúm e, quando estavam em casa, Jesus perguntou: «Que discutíeis pelo caminho?» Ficaram em silêncio porque, no caminho, tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior. Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos.» E, tomando um menino, colocou-o no meio deles, abraçou-o e disse-lhes: «Quem receber um destes meninos em meu nome é a mim que recebe; e quem me receber, não me recebe a mim mas àquele que me enviou.»

 

ACONTECE NA PARÓQUIA DA RIBEIRA BRAVA

1. INSCRIÇÕES na CATEQUESE

Estão abertas as Inscrições na Catequese Paroquial da Ribeira Brava, no horário do escritório de 2ª a 6ª das 9h-11h e nos fins-de-semana antes ou após as missas. Os outros anos consideram-se inscritos.

 

AGENDAMÊS DE SETEMBRO

7 setembro – Batismo, 16h. Missas, 17h, 19h, 20h

21 setembro –  Casamento e Batismo, 15h. Missa, 17h

24 setembro –  41º Aniversário da Presença dos SCJ na Ribeira Brava

26 setembro – Reunião das Catequistas no salão, 20h

29 setembro – Encontro de Pais da Catequese após a missa das 10h para comunicação de horários segundo a disponibilidade das catequistas

30 setembro – Início das catequeses dos vários anos

 

3. MEDITANDO

Vem até mim, Senhor!

Meu Senhor Jesus eu bem gostaria de amar

Meu Senhor, não te fies em mim!

Meu Senhor, já disse,  se tu não me ajudas,

nunca farei nada de bem feito.

É o que te digo: eu não te conheço,

Procuro e não te encontro:

Vem até mim, meu Senhor!

Se eu te conhecesse,

Também me conheceria a mim próprio.

Eu nunca te amei,

Eu bem gostaria de te amar, Senhor Jesus.

Eu não quero fazer,  senão a tua vontade.

Eu desconfio de mim próprio.

Em ti, eu confio, Senhor! (S. Filipe Neri)

 

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Por que se apagou a minha lâmpada?

Puseste-a debaixo do manto para a proteger do vento…

Por que murchou a minha flor? Apertaste-a contra o coração só para ti…

Por que secou o rio? Cortaste-o como um dique para seres

o único a servires-te dele.

Por que quebrou a minha harpa? Tentaste desferir

uma nota superior ao seu poder de vibração…. (Tagore)