Ascensão de Jesus!
Neste domingo a Igreja celebra a Festa da Ascensão de Jesus ao Céu. Há paróquias e lugares que celebram na 5ª feira anterior, chamada de “5ª feira da Espiga” pois que continuam a celebrar o feriado da Ascensão. Por estas alturas do ano o trigo já dava indícios de maturação e daí o oferecer-se espigas e fazer-se arranjos florais. Onde já quase não se vê trigo semeado resta esta tradição. Esta festa diz-nos que Jesus coloca a nossa natureza humana junto de Deus, porque Deus e homem, eleva consigo a realidade humana. No latim é “ascensio – subida”, são os quarenta dias depois da Páscoa, para fazer memória da subida de Jesus que regressa ao céu (cf. At1, 4-12) e marca o pleno cumprimento da glorificação de Jesus, iniciada com a sua Ressurreição.
Para os que visitaram Israel recordam-se certamente do lugar tradicional da Ascensão no Monte das Oliveiras num espaço octogonal. No centro possui uma construção arre- donda sem teto para indicar a subida onde está uma pedra que nos indica o lugar da ascensão. À sua volta está livre e aí neste dia os jovens cristãos costumam passar a noite em vigília de oração. Sublinha-se que é a oração que nos eleva e nos permite o diálogo com Deus, aumenta a confiança, o despojamento e a disponibilidade para melhor escutar a presença de Deus, qual “brisa suave” como Elias, que na gruta se apercebe da presença de Deus. O Espírito Santo nos purifique e nos envolva da sua presença.
Mesa da Palavra – Ascensão de Jesus
1ª Leitura: At 1, 1-11- No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei as obras e os ensinamentos de Jesus, desde o princípio até ao dia em que, depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos Apóstolos que escolhera, foi arrebatado ao Céu. À eles também apareceu vivo depois da sua paixão e deu-lhes disso numerosas provas com as suas aparições, durante quarenta dias, e falando-lhes também a respeito do Reino de Deus. No decurso de uma refeição que partilhava com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem lá o Prometido do Pai, «do qual -disse Ele- me ouvistes falar. João batizava em água, mas, dentro de pouco tempo, vós sereis batizados no Espírito Santo. “Estavam todos reunidos, quando lhe perguntaram: «Senhor, é agora que vais restaurar o Reino de Israel?» Respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou com a sua autoridade. Mas ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria, e até aos confins do mundo.» Dito isto, elevou-se à vista deles e uma nuvem subtraiu-o a seus olhos. E como estavam com os olhos fixos no céu, para onde Jesus se afastava, surgiram de repente dois homens vestidos de branco que lhes disseram: «Homens da Galileia, por que estais assim a olhar para o céu? Esse Jesus que vos foi arrebatado para o Céu virá da mesma maneira, como agora o vistes partir para o Céu.»
2ª Leitura: Ef 1, 17-23 – Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê o Espírito de sabedoria e que vo-lo revele, para o conhecerdes: que sejam iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais que esperança nos vem do seu chamamento, que riqueza de glória contém a herança que Ele nos reserva entre os santos e como é extraordinariamente grande o seu poder para connosco, os crentes, de acordo com a eficácia da sua força poderosa, que eficazmente exerceu em Cristo: ressuscitou-o dos mortos e sentou-o à sua direita, nos altos Céus, muito acima de todo o Poder, Principado, Autoridade, Potestade e Dominação e de qualquer outro nome que seja nomeado, não só neste mundo, mas também no que há-de vir. Sim, tudo Ele submeteu a seus pés e deu-o, como cabeça, que tudo domina, à Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude daquele que tudo preenche em todos.
Evangelho: Lc 24, 46-53 – Jesus disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia, que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. E Eu vou mandar sobre vós o que meu Pai prometeu. Entretanto, permanecei na cidade até serdes revestidos com a força do Alto.» Depois, levou-os até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, separou-se deles e elevava-se ao Céu. E eles, depois de se terem prostrado diante dele, voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no templo a bendizer a Deus.
Agenda Paroquial da Ribeira Brava
I. VISITAS DO ESPÍRITO SANTO DE 2025
6º Domingo – 1 de junho
Muro e Moinhos grupo 1 – Tem Festeiro
Muro e Moinhos grupo 2 – Tem Festeiro
7ºDomingo – 8 de junho – Pentecostes
Vila: 2 Grupos – Tem festeiros
II. AGENDA DE JUNHO
1.Dia da Criança. Início do mês Coração de Jesus. Terço de 2ª a 6ª feira, 20h
7. Confissões: Primeira Comunhão e Profissão de Fé na igreja, 10h
8. Festa do Espírito Santo, 12h e Visita Espírito Santo na Vila. Encontro do Crisma na missa das 10h
14. 1ª Comunhão, 17h
15. Profissão de Fé, 12h
19. Corpo de Deus, 8h,10h. Jubileu das Paróquias e Confrarias. Encontro das Confrarias (SSS e S. Bento) na Sé, 15h-17h
Missa do Corpo de Deus no Largo do Colégio às 18h
21. Caminhada, 5º Ano da Catequese, 17h
27. Coração de Jesus, 8h. Dia Diocesano do Clero
28. Véspera de São Pedro
Romagens, 14h, Barco zona Achada,17h
Charola, Zona Fajã da Ribeira, 19h,
Vigília da festa da São Pedro, 21h e Marchas às 22h
29. Festa de São Pedro: 10h e 12h. Missa e Procissão às 16h
III. PASSEIO PAROQUIAL EM AGOSTO
A paróquia promove passeio aberto a todos de 21 a 27 de agosto pela Nacional 2. Programas na igreja e inscrições na paróquia no
horário do cartório paroquial. Necessário o cartão de cidadão válido. Temos até 15 de junho para dar os nomes.
IV. MEDITANDO
«Do céu desceu como luz, de Maria no céu como um germe divino,
Da cruz caiu como um fruto, ao céu subiu como uma primícia.
Bendita seja a sua vontade! Tu és a oferta do céu à terra, ora imolado, ora adorado. Desceste à terra para ser vítima, saíste como oferta única, saíste levando o teu sacrifício, ó Senhor« (St Efrém)