Estamos a viver a Semana dos Seminários em Portugal de 10 a 17 de novembro, sejam os seminários das dioceses sejam os seminários de congregações, ordens religiosas e outros. O tema da semana é inspirado na carta que o papa Francisco escreveu aos jovens e ao Povo de Deus: ‘Christus Vivit’. Podemos ver o que pensa a Igreja sobre o tema da vocação: “Cristo não pensa apenas naquilo que tu és mas naquilo que poderás chegar a ser!” e concretamente a vocação ao ministério sacerdotal. Continuo a crer e desejo que as famílias colaborem para que as vocações na Igreja nasçam das nossas famílias que suscitam e fazem florescer o sonho vocacional e profissional dos filhos e filhas. Deus continua a chamar também nos dias de hoje quem bem entende para a sua messe e é nosso dever pedir ao Senhor que nos envie os chamados para o serviço do Povo de Deus, como outrora. Tenhamos fé e ousadia de pedir ao Senhor, que suscitará generosidade no coração dos jovens para responderem à chamada.
Apesar das inseguranças várias na vida espiritual e humana, Deus continua presente no nosso caminho. Deus não olha às aparências, olha sim ao coração (Samuel ao escolher David para rei). Os pais podem ser os primeiros “empecilhos” da vocação dos filhos. Recordo o testemunho de um colega que dava do seu pai – Eu não queria que fosses para padre, pois para mim era perder-te para sempre, deixavas de ser nosso. Agora vejo que ao fim destes anos todos, és o filho que está mais junto e mais presente junto de mim e da tua mãe!” Podem perguntar-me as razões, eu sei, mas não as digo nem as afirmo! Os preconceitos sobre a vida dos padres estão sempre presentes, porque fazem mossa “no comum dos mortais” e até nas famílias deles. Pensem e bem, se não gostam de ouvir dizer mal dos filhos, com ou sem razão, imaginem o que pensarão os pais destes, não é assim? Somos convidados a “tratar dos jovens que são como as flores no jardim” (Pe. Dehon) e todos os cuidados são poucos. Não vamos olhá-los no que são agora ou no que fazem, sonhemos naquilo que poderão vir a ser no futuro e pensemos positivamente. O báculo de São Bento tem sempre lugar para orientar “miúdos e graúdos”. Tenhamos confiança que Deus faz o resto
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ACONTECE NA PARÓQUIA DA RIBEIRA BRAVA
❶. agenda de novembro
- 09. Festa do Acolhimento do 1º Ano Catequese, 17h
- 10. Preparação do Crisma, 10h.
Limpeza da Capela da Apresentação, 15h. Pede-se colaboração às pessoas do sítio. Obrigado desde já.
17-24: Semana da Apresentação
17.Novena e Missa, 19h
18–22. Novena e Missa, 20h
- 23. Véspera da Festa da Apresentação, 20h
- 24. Festa da Apresentação: Missa e Procissão da festa.
Bênção das crianças, 15h
- Início Novenas da Avé Maria, 20h
Mesa da Palavra – Ano C |
LEITURAS DO XXXII DOMINGO COMUM
1ª Leitura: 2Mac 7, 1-2.9-14 – Aconteceu, também, que um dia foram presos sete irmãos com a mãe, aos quais o rei, por meio de golpes de azorrague e de nervos de boi, quis obrigar a comer carnes de porco, proibidas pela lei. 2 Um deles, tomou a palavra e falou assim: «Que pretendes perguntar e saber de nós? Estamos prontos a morrer antes que violar as leis dos nossos pais.» 3 O rei, irritado, ordenou que aquecessem ao fogo sertãs e caldeirões. 4 Logo que ficaram em brasa, ordenou que cortassem a língua ao que primeiro falara, lhe arrancassem a pele da cabeça e lhe cortassem também as extremidades das mãos e dos pés, na presença dos irmãos e da mãe. 5 Mutilado de todos os seus membros, o rei mandou aproximá-lo do fogo, e, vivo ainda, assá-lo na sertã. Enquanto o cheiro da panela se espalhava ao longe, os outros, com a mãe, animavam-se a morrer corajosamente, dizendo: 6 «Deus, o Senhor, nos vê e, na verdade, Ele terá compaixão de nós, como diz claramente Moisés no seu cântico de admoestação: Ele terá piedade dos seus servidores.» 7 Morto, deste modo, o primeiro, conduziram o segundo ao suplício. Arrancaram-lhe a pele da cabeça com os cabelos e perguntaram-lhe: «Comes carne de porco, ou preferes que o teu corpo, seja torturado, membro por membro?» 8 Ele respondeu no idioma dos seus pais: «Não farei tal coisa!» E, então, padeceu os mesmos tormentos que o primeiro. 9 Prestes a dar o último suspiro, disse: «Ó malvado, tu arrebatas-nos a vida presente, mas o rei do universo há-de ressuscitar-nos para a vida eterna, se morrermos fiéis às suas leis.» 14 o qual, prestes a expirar, disse: «É uma felicidade perecer pela mão dos homens, com a esperança de que Deus nos ressuscitará; mas a tua ressurreição não será para a vida.»
2ª Leitura: 2Ts 2, 16—3,1-5 – O próprio Senhor Nosso Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu, por graça, consolação eterna e boa esperança, 17 consolem os vossos corações e os confirmem em toda a obra e palavra boa. Quanto ao resto, irmãos, orai por nós para que a palavra do Senhor avance e seja glorificada, como entre vós, 2 e para que sejamos libertados dos homens perversos e malvados, pois nem todos têm fé. 3 Mas fiel é o Senhor, que vos confirmará e vos protegerá do mal. 4 Quanto a vós, temos confiança no Senhor em que já fazeis e continuareis a fazer o que vos ordenamos. 5 O Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e para a constância de Cristo.
Evangelho Domingo XXXII: Lc 20, 27.34-38 – Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no: 28 «Mestre, Moisés prescreveu-nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão. 29 Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos; 30 o segundo, 31 depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos. 32 Finalmente, morreu também a mulher. 33 Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?» 34 Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se; 35 mas, aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres, 36 porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus. 37 E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. 38 Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.» |
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