Semana das Vocações!

A Semana que hoje iniciamos é dedicada pela Igreja em Portugal à oração e à reflexão sobre as vocações de consagração. Todos os anos nesta semana a Igreja apela aos fiéis que se envolvam no projeto de vocação que Deus tem para cada batizado, vendo o seu lugar e qual o seu papel/missão na Igreja e na sociedade. Muitos pensarão que seria melhor passar ao lado e vai daí que “estas coisas de Deus” não vão ao sabor de modas ou temas em discussão na sociedade. O tempo de Deus é diferente do nosso tempo como diria o Profeta Isaías. É uma oportunidade de seriamente pensarmos no estilo de sacerdotes que necessitamos e formamos nas famílias e comunidades para a Igreja, perguntando também se os que o são, são “segundo o Coração de Deus!”. Perguntemo-nos pelo nosso contributo, a favor ou contra, para que todos sejamos segundo o querer de Deus, pois creio que todos rezamos o Pai-Nosso. O Padre é ordenado para a Igreja e não para si ou para a família. Esta não é posta de parte, naturalmente. Esta é Igreja doméstica onde brotam e se desenvolvem as vocações.

Muitas histórias foram nascendo à volta dos padres, são seres humanos, e quando “sacralizados e/ou clericalizados”, recebemos desilusões e vem-me à mente São Paulo: “como cristãos, trazem um em si, um tesouro em vasos de barro ou argila” e ainda Paulo que anima Timóteo:“Reanima o dom de Deus em ti”. É isto mesmo, ajudar que todos reanimem o dom da fé em que a Palavra de Deus tem um lugar fundamental: chamar a atenção, admoestar, corrigir, ensinar e persuadir e testemunhar em todo o tempo e lugar. Também nisto se aplica a corresponsabilidade e a comunhão. Não anima quem anda desanimado. Não se sente bem quem é apontado. Não testemunha quem vive contrariedade e acossado. A oração é fundamental para avivar e dar esperançar a quem se põe a caminho ou já caminha. Já que nestas coisas todo o cuidado é pouco. São Bento convida na sua regra a escutarmos a palavra do mestre. Assim de coração aberto e atento, escutemos os apelos de Deus.

 

ACONTECE NA PARÓQUIA DA RIBEIRA BRAVA

1.Visitas do Espírito Santo em 2023

 2º Domingo, 23 de abril

Terça, Moreno, Fajã das Flores Pedra Mole – Tem Festeira

Vale e Barreiro – Tem Festeira

Fajã da Ortiga –Tem Festeira

 

3º Domingo – 30 de abril

Apresentação –

Murteira –

Cova e Caminho Chão – Tem Festeiro

 

4º Domingo – 7 de Maio

Cruz Banda Além – Tem Festeira

Lombo Cesteiro – Tem Festeiro

Meia Légua –

 

5º Domingo – 14 Maio

Fonte Pinheiro, Cabouco, Cruz e Caldeira –

Furna – Tem Festeira

Fajã da Ribeira – Tem Festeira

 

6º Domingo – 21 de Maio

Pomar da Rocha – Tem Festeira

Muro e Moinhos – Tem Festeira para um grupo

Falta festeiro para 2º grupo-

 

7º Domingo – 28 de Maio – Festa do Espírito Santo

Espigão – Tem Festeiro

Vila – Tem Festeira

< Os sítios que ainda não têm festeiro, peço às famílias que se falem de modo a podermos organizar saloias e tocadores com tempo.

 

  1. Mês de Maio, Mês de Maria: Terço na igreja de segunda a sexta, 20h. Nas capelas organize-se com as encarregadas.

 

  1. Encontro Diocesano de Acólitos em Machico a 25 de abril. Dar o nome o mais breve possível aos que queiram participar.

 

  1. O Boletim paroquial ‘Ora et Labora’ atingiu o número mil nesta publicação. Parabéns!

 

       5 Peregrinação Dehoniana a Fátima e passeio pela Beira interior de 3 a 9 de junho. Inscrições na Bravatour. Há lugares.

 

LEITURAS DO DOMINGO III DA PÁSCOA

1ª Leitura: Act 2, 14.22-33 –  De pé, com os onze, Pedro ergueu a voz e dirigiu-lhes então estas palavras: «Homens da Judeia e todos vós que residis em Jerusalém, ficai sabendo isto e prestai atenção às minhas palavras. Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré, Homem acreditado por Deus junto de vós, com milagres, prodígios e sinais que Deus realizou no meio de vós por seu intermédio, como vós próprios sabeis, este, depois de entregue, conforme o desígnio imutável e a previsão de Deus, vós o matastes, cravando-o na cruz pela mão de gente perversa. Mas Deus ressuscitou-o, libertando-o dos grilhões da morte, pois não era possível que ficasse sob o domínio da morte. David diz a seu respeito: ‘Eu via constantemente o Senhor diante de mim, porque Ele está à minha direita, a fim de eu não vacilar. Por isso o meu coração se alegrou e a minha língua exultou; e até a minha carne repousará na esperança, porque Tu não abandonarás a minha vida na habitação dos mortos, nem permitirás que o teu Santo conheça a decomposição. Deste-me a conhecer os caminhos da Vida, hás-de encher-me de alegria com a tua presença.’ Irmãos, seja-me permitido falar-vos sem rodeios: o patriarca David morreu e foi sepultado, e o seu túmulo encontra-se, ainda hoje, entre nós. Mas, como era profeta e sabia que Deus lhe prometera, sob juramento, que um dos descendentes do seu sangue havia de sentar-se no seu trono, viu e proclamou antecipadamente a ressurreição de Cristo por estas palavras: ‘Não foi abandonado na habitação dos mortos e a sua carne não conheceu a decomposição.’ Foi este Jesus que Deus ressuscitou, e disto nós somos testemunhas. Tendo sido elevado pelo poder de Deus, recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou-o como vedes e ouvis.

2ª Leitura: 1Ped 1, 17-21 – E, se invocais como Pai aquele que, sem parcialidade, julga cada um consoante as suas obras, comportai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação; sabendo que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver herdada dos vossos pais, não a preço de bens corruptíveis, prata ou ouro, mas pelo sangue precioso de Cristo, qual cordeiro sem defeito nem mancha, predestinado já antes da criação do mundo e manifestado nos últimos tempos por causa de vós;vós que por meio dele tendes a fé em Deus, que o ressuscitou dos mortos e o glorificou, a fim de que a vossa fé e a vossa esperança estejam postas em Deus.

Evangelho: Lc  24, 13-35–  Nesse mesmo dia, dois dos discípulos iam a caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a sessenta estádios de Jerusalém; e conversavam entre si sobre tudo o que acontecera. Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho; 16 os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer. Disse-lhes Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?» Pararam entristecidos. E um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único forasteiro em Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias!» Perguntou-lhes Ele: «Que foi?» Responderam-lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; como os sumos sacerdotes e os nossos chefes o entregaram, para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele o que viria redimir Israel, mas, com tudo isto, já lá vai o terceiro dia desde que se deram estas coisas. Verdade é que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro de madrugada e, não achando o seu corpo, vieram dizer que lhes apareceram uns anjos, que afirmavam que Ele vivia. Então, alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas, a Ele, não o viram.» Jesus disse-lhes, então: «Ó homens sem inteligência e lentos de espírito para crer em tudo quanto os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?» E, começando por Moisés e seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que lhe dizia respeito.Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante. Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: «Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso.» Entrou para ficar com eles. E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os seus companheiros, 34 que lhes disseram: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!» E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão.