Para mim viver é Cristo!.. “

O Apóstolo Paulo vem despertar a nossa consciência para o alto valor do nome e do ser cristão. O facto de vivermos em liberdade religiosa, consagrada por Lei,  de podermos expressar publicamente a nossa fé: rezar, ir à missa, catequese, publicações, obras, escolas etc. não significa que perseguição e morte, não haja na prática. Há muitos modos ainda que encapuçados de perseguição/morte, impedir/silenciar, para não falar no anti-padre! Na verdade faz-se mil e uma coisas e na hora “H” padece-se de memória fraca. Estou a falar num ambiente cristão (católico, apostólico romano) e se não fosse, o que seria! Olhamos muito para as obras e feitos e pouco para o testemunho do Evangelho, para o útil e pouco à pessoa. Já existe o tratado da “arte de cavalgar a toda a sela”, está a faltar-o descobrir o Evangelho, o modo concreto de “cavalgar a fé” em Jesus de Nazaré, ressuscitado dos mortos.

A experiência do encontro com Jesus muda a vida e a  pessoa. Somos cristãos (outros Cristo) que olham para o céu com os pés na terra (Diogneto), vivendo a digni- dade da filiação divina. A ida à Pia Batismal muda-nos: de criaturas elevamo-nos à filiação divina, irmãos em Cristo e membros da Igreja: comunidade de salvação (LG). O Batismo é porta da fé (cf. Bento XVI). Conscientes desta responsabilidade podemos e devemos viver como Paulo: “para mim viver é Cristo. Já não sou eu que vivo é Cristo que vive em mim!”

 

Leituras do XXV domingo Comum – ano A – 

1ª Leitura: Is 56,6-9 – Quanto aos estrangeiros que se converterem ao Senhor, para o servirem e amarem e serem seus servos, se guardarem o sábado sem o profanar, e forem fiéis há minha aliança, hei-me conduzi-los ao meu santo monte, hei-me cumulá-los de alegria na minha casa de oração; os seus holocaustos e sacrifícios ser-me-ão agradáveis sobre o meu altar, porque a minha casa é casa de oração, e assim será para todos os povos -oráculo do Senhor Deus, que reúne os exilados de Israel: ‘Hei-me reunir ainda outros aos que já foram reunidos.’» Feras dos campos, vinde comer; e vós, todas as feras da selva.

 

2ª Leitura: FLiP 1, 20-24.27 – Com todo o desassombro, agora como sempre, Cristo será engrandecido no meu corpo, quer pela vida quer pela morte. É que, para mim, viver é Cristo e morrer, um lucro. Se, entretanto, viver corporalmente, isso permitirá que dê fruto a obra que realizo. Que escolher então? Não sei. Estou pressionado dos dois lados: tenho o desejo de partir e estar com Cristo, já que isso seria muitíssimo melhor; mas continuar a viver é mais necessário por causa de vós. Só isto é necessário: comportai-vos em comunidade de um modo digno do Evangelho de Cristo, para que -quer eu vá ter convosco, quer esteja ausente- ouça dizer isto de vós: que permaneceis firmes num só espírito, lutando juntos, numa só alma, pela fé no Evangelho

 

Evangelho: MTV 18, 21-35 – «Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha. Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho, e disse-lhes: ‘Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo. ‘E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo. Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: ‘Por que ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’ Responderam-lhe: ‘É que ninguém nos contratou.’ Ele disse-lhes: ‘Ide também para a minha vinha.’ Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.’ Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um. Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: ‘Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.’ O proprietário respondeu a um deles: ‘Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos? Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti. Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?’ 16 Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»

 

Agenda paroquial

1. As catequistas devem proceder à entrega dos materiais da catequese na paróquia para procedermos ao fecho do ano da catequese. Obrigado

2 .Inscrições na catequese para o 1º ano podem ser feitas no horário do escritório e ao fim de semana após as missas. Trazer ssf. A Cédula de Vida Cristã. Os outros anos não necessitam de inscrição.

 3. Confissões para a 1ª comunhão: neste sábado, 19 de setembro, 10h, na igreja para todas as crianças da Primeira Comunhão.

4. A 1ª Comunhão: Sábado dia 26 setembro,17h – o Grupo da Avelina e da Lícia. Domingo, 27 de Setembro, 12h – o Grupo da Silvia e da D. Cidália.

5. Ano especial da Laudate Si: 2020-2021: 24 de maio 2020 a 24 maio de 2021. “Convido todas as pessoas de boa vontade para aderirem ao cuidado da nossa casa comum e dos nossos irmãos e irmãs mais frágeis. (Papa Francisco, 24 de maio de 2020)

5. Reunião de Catequistas, 30 de setembro, 4ª feira, 20h no salão paroquial.

 6.  Obrigado ao Sr. Presidente da Junta Freguesia da Ribeira Brava pela oferta de 2 dispensadores de mãos para a igreja.

 

A ORAÇÃO do Papa Francisco: (ano da Laudate SI)

Deus de amor, criador do céu, da terra e de tudo o que neles existe, abre as nossas mentes e toca os nossos corações, para que possamos fazer parte do teu dom da criação. Nestes tempos difíceis, mostra-te presente aos necessitados especialmente os mais pobres e os mais vulneráveis. Ajuda-nos a mostrar a nossa solidariedade criativa ao enfrentar as consequências desta pandemia global. Torna-nos corajosos para aceitar as mudanças que procuram o bem comum. Que agora, mais que nunca, possamos sentir que estamos todos unidos e que dependemos uns dos outros. Faz com que possamos ouvir e responder ao grito da terra e ao grito dos pobres. Que os sofrimentos atuais possam ser as dores do parto de um mundo mais fraterno e sustentável.

Sob o olhar amoroso de Maria Auxiliadora, Te pedimos por Cristo, Nosso Senhor. Ámen.