A Igreja no mês de novembro vive de modo festivo a chamada universal à santidade no primeiro dia do mês com a festa de todos os Santos ou também conhecida de Pão-por-Deus. Celebra a santidade de Deus nos seus membros, batizados em Cristo Jesus, ungidos pelo Espírito, formam o Corpo de Cristo, constituídos em comunidade universal de salvação, a Igreja, de que Cristo é a Cabeça deste Corpo, com uma só fé, um só Senhor e um só Batismo, alimentados do mesmo e único Corpo e Sangue do Senhor, entregue e derramado pelos homens. Não é demais relembrar que são Paulo chamava aos cristãos de ‘santos’ em cartas dirigidas às diversas comunidades cristãs. Os cristãos habitados pelo Espírito Santo são as pedras vivas do Templo do Senhor.

A Igreja nos recorda que somos vasos de barro, transportando o tesouro de Deus, nós que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, para a relação, amor e comunhão. Somos débeis e apesar disso o Senhor não deixa de amar a obra da sua criação. Quer-nos junto de si, na comunhão dos santos, preparada neste mundo. O dia das Almas ou dos Fiéis Defuntos vem lembrar-nos que somos pó e ao pó voltamos. Tudo deixamos neste mundo, exceto as boas obras que fizemos e por isso seremos julgados pelo amor: ‘Tudo o que fizeste ao mais pequenino foi a mim que o fizeste’ (Jesus). A entrada para a comunhão total dá-se com a morte física e sabemos que a vida não acaba, apenas se transforma. Rezar o credo é dizer esta verdade: ‘creio na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna (Credo-Símbolo dos Apóstolos).

São Bento soube com antecedência o dia da sua morte como narram as crónicas. Ele próprio cavou a sua sepultura e morreu rodeado dos seus discípulos. Chama-se de «Transito» à morte de S. Bento É um transitar, um passar e um sair deste mundo para o divino. Ele também cantou louvores a Deus ao saber da morte da sua irmã Escolástica. Coisas de santos diremos nós e bem verdade, só eles alcançam e podem dizer a beleza desta passagem para Deus. Sem dúvidas que andamos apegados a este mundo e às coisas que ele nos dá e esquecemos muito que a vida nesta terra é uma passagem, que dá uma volta inesperada: “Deus deu, Deus tirou, bendito seja Deus” (Job).

 

Acontece na Paróquia da Ribeira Brava

Agenda de Novembro:

1 novembro: Todos os Santos/Pão-por-Deus, 8h,10h,12h

2 novembro: Fiéis Defuntos, 8h, 10h (ida cemitério após missa), 19h

12 novembro: Encontro jovens crismas, 10h

17 novembro: Bênção dos Finalistas – Pe. Manuel Álvares, 15h

18 – 25 novembro: Semana da Apresentação

18 – 19 novembro – Novenas, 19h

20-24 novembro: Novenas, 20h

25 novembro, Sábado: Véspera da Apresentação:

Romagens: 14h, Apresentação, Achada (17h). Pico, 18h, Novena às 20h

26 novembro, Domingo: Festa da Apresentação

     Procissão, 15h. Bênção das crianças após a procissão

 NB. Temos Festeiro para a Apresentação. Pedimos às pessoas que participem com produtos nas romagens para o bazar, Obrigado desde já.

 NB –  Hora de Inverno passa a vigorar neste domingo com atraso de 1 hora nos relógios. As missas são à mesma hora.

 – O Peditório da Liga Portuguesa contra o cancro será no dia de Todos os Santos, após as missas.

  Fecho de ruas, a Câmara pede a atenção no fecho das ruas por causa das obras em curso.

 

Pão-por-Deus e Finados

«Uma fé verdadeira, uma esperança sem equívoco no Deus que esperamos, terão a sua recompensa. As lâmpadas são a luz das almas que o Batismo faz resplandecer; o óleo é fruto dum bom trabalho; as almotolias são os corpos humanos em cujas entranhas é preciso esconder o tesouro de uma boa consciência.» (Stº. Hilário)

«Já pedi a morte a Deus, que me disse que não ma dava. Que pedisse a salvação, porque a morte certa estava! (Popular)

 

Mesa da Palavra: 

Evangelho Domingo XXX: Mt 22, 34-40 –Constando-lhes que Jesus reduzira os saduceus ao silêncio, os fariseus reuniram-se em grupo. 35 E um deles, que era legista, perguntou-lhe para o embaraçar: 36 «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?» 37 Jesus disse-lhe: Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. 38 Este é o maior e o primeiro mandamento. 39 O segundo é semelhante: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. 40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.»

Evangelho Todos os Santos: Mt 5, 1-12 – Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. 2 Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo: 3 «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. 4 Felizes os que choram, porque serão consolados. 5 Felizes os mansos, porque possuirão a terra. 6 Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7 Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. 9 Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. 10 Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu. 11 Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa. 12 Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam.»

Evangelho Defuntos (1ª missa): Mt 11, 25-30 – Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26 Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. 27 Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.» 28 «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que eu hei-de aliviar-vos. 29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. 30 Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»

Evangelho Domingo XXXI: Mt 23, 1-12 – Então, Jesus falou assim à multidão e aos seus discípulos: 2 «Os doutores da Lei e os fariseus instalaram-se na cátedra de Moisés. 3 Fazei, pois, e observai tudo o que eles disserem, mas não imiteis as suas obras, pois eles dizem e não fazem. 4 Atam fardos pesados e insuportáveis e colocam-nos aos ombros dos outros, mas eles não põem nem um dedo para os deslocar. 5 Tudo o que fazem é com o fim de se tornarem notados pelos homens. Por isso, alargam as filactérias e alongam as orlas dos seus mantos. 6 Gostam de ocupar o primeiro lugar nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas. 7 Gostam das saudações nas praças públicas e de serem chamados ‘Mestres’ pelos homens. 8 Quanto a vós, não vos deixeis tratar por ‘Mestres’, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. 9 E, na terra, a ninguém chameis ‘Pai’, porque um só é o vosso ‘Pai’, aquele que está no Céu. 10 Nem permitais que vos tratem por ‘doutores’, porque um só é o vosso ‘Doutor’, Cristo. 11 O maior de entre vós será o vosso servo. 12 Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado.