Neste fim de semana temos mais uma festa dedicada a Nossa Senhora na capela da Meia Légua com o título de “Senhora da Saúde”. É um bem incomen-surável, que além de apreciado, deve ser querido, agradecido e invocado, um bem inestimável que nem sempre apreciamos devidamente o quão bom é ter saúde. Faz recordar uma frase que ouvi em Israel da guia: ” Quando temos tudo não nos lembramos de Deus. Quando não temos nada ou temos pouco, lembramo-nos sempre de Deus!” Todos nos rimos, pois sabíamos que é bem verdade o que a guia afirmava. Assim é a nossa saúde. Logo é oportuno agradecermos a Deus o termos saúde como é oportuno pedirmos que nos preserve a saúde e tenhamos atitudes e comportamentos que permitam vivermos com qualidade de vida, logo a saúde no centro da vida, seja qual for as dimensões que imaginemos. Transcrevo o nº 286 da “Alegria do Evangelho” do Papa Francisco para assim captarmos a presença da Mãe:
«Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. É a amiga sempre solícita para que não falte o vinho na nossa vida. É aquela que tem o coração trespassado pela espada, que com212 Sermão 51: PL 194, 1863 e 1865. 216 prende todas as penas. Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores do parto até que germine a justiça. Ela é a missionária que Se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com o seu afeto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha connosco, luta connosco e aproxima-nos incessantemente do amor de Deus. Através dos diferentes títulos marianos, geralmente ligados aos santuários, compartilha as vicissitudes de cada povo que recebeu o Evangelho e entra a formar parte da sua identidade histórica. Muitos pais cristãos pedem o Batismo para seus filhos num santuário mariano, manifestando assim a fé na ação materna de Maria que gera novos filhos para Deus. É lá, nos santuários, que se pode observar como Maria reúne ao seu redor os filhos que, com grandes sacri- fícios, vêm peregrinos para A ver e deixar-se olhar por Ela. Lá encontram a força de Deus para suportar os sofrimentos e as fadigas da vida. Como a São João Diego, Maria oferece-lhes a carícia da sua consolação materna e diz-lhes: «Não se perturbe o teu coração. (…) Não estou aqui eu, que sou tua Mãe?» Boa festa das Senhora da saúde e boas férias.
ACONTECE NA PARÓQUIA DA RIBEIRA BRAVA
❶. agenda de julho
- 28. Véspera Festa Sª da Saúde – Capela Meia Légua, 20H
- 29. Julho – Festa Senhora Saúde-Capela Meia Légua, 12H
❷.AGENDA DE AGOSTO
- 22º Aniversário da Fundação do Lar de São Bento
- Crismas às 11h30. Preside a celebração o Sr. Bispo
- 14. Véspera da Assunção, 17h30. Não há às 8h
- 15. Festa da Assunção, 8h, 10h, 17h30. Dia feriado e santo.
(não há missa às 7h e 8h30)
- 26. Passeio Paroquial
Nb. em agosto não há missa à 3º feira na Avé-Maria.
❸.PASSEIO PAROQUIAL DA RIBEIRA BRAVA no domingo 26 de agosto no seguinte percurso: Ribeira Brava, (8h30 e carros nos sítios às 8h) – Serra de Água – S. Vicente (pequeno almoço) – Porto Moniz – Santa (almoço)- Ponta do Pargo (farol), Fajã da Ovelha, Paul do Mar, Estreito Calheta, Calheta (Atouguia – Missa às 18h – Lanche) – Loreto, Arco da Calheta, (via expresso), Madalena, Ponta do Sol – Tabua) – Ribeira Brava, 20H). agradeço os erviço de inscrições para os carros desde já. Obrigado a todos.
Custo sa viagem – 10 euros p/p
Encarregadas para receber os nomes:
Pico Banda Além/Achada – Profª Marília /Sílvia
Apresentação/Vila – Pe. Bernardino/ Sílvia/ Profª Fátima
Boa Morte – Zé/ Conceição.
Moreno/Fonte Pinheiro e outros – D. Olívia/ Brígida
❹. Inscrições para quem vem pela 1ª vez para a catequese de 2ª a 6ª feira, 8H30-11H.Trazer cédula de vida cristã. Os outros anos já estão inscritos.
Mesa da Palavra – XVII Domingo Comum B | ||
1ª Leitura: 2 Res 42-44 – Veio um homem de Baal-Salisa, que trazia ao homem de Deus, como oferta de primícias, vinte pães de cevada e trigo novo, no seu saco. Disse Eliseu: «Dá-os a esses homens para que comam.» 43 O seu servo respondeu: «Como poderei dar de comer a cem pessoas com isto?» Insistiu Eliseu: «Dá-os a esses homens para que comam. Pois isto diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará.’» 44 Ele colocou os pães diante deles. Todos comeram e ainda sobejou, como o Senhor tinha dito. 2ª Leitura: Ef 4, 1-6 – Eu, o prisioneiro no Senhor, exorto-vos, pois, a que procedais de um modo digno do chamamento com que fostes chamados; 2 com toda a humildade e mansidão, com paciência: suportando-vos uns aos outros no amor, 3 esforçando-vos por manter a unidade do Espírito, mediante o vínculo da paz. 4 Há um só Corpo e um só Espírito, assim como a vossa vocação vos chamou a uma só esperança; 5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 6 um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por todos e permanece em todos. Evangelho: Jo 6, 1-15 – Depois disto, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia, ou de Tiberíades. 2 Seguia-o uma grande multidão, porque presenciavam os sinais miraculosos que realizava em favor dos doentes. 3 Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos. 4 Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus. 5 Erguendo o olhar e reparando que uma grande multidão viera ter com Ele, Jesus disse então a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?» 6 Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe respondeu-lhe: 7 «Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.» 8 Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: 9 «Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?» 10 Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.» Ora, havia muita erva no local. Os homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil. 11 Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os pelos que estavam sentados, tal como os peixes, tomando quanto quiseram. 12 Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca». 13 Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer. 14 Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» 15 Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, retirou-se de novo, sozinho, para o monte.
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