Iniciado o mês de junho já estamos a pensar no S. Pedro bem presente em todos nós e de quantos nos visitam e conhecem. Talvez não se estrie roupa nova, como outrora, mas ao menos se estrie caras novas na mente e no coração, pois todos desejamos novas atitudes e esperávamos isso uma vez saídos da pandemia. Talvez não seja tanto assim, ao menos ficam os sonhos e os desejos de quantos torcem para que isso aconteça. A ver vamos se lá chegamos.
Iniciamos uma época de arraiais e festividades que dizem o modo de ser do nosso povo. A 13 de junho o Santo António (santo casamenteiro), mas ultimamente é mais para os festejos, pois os casamentos são bem poucos e pretende-se viver como se fosse… Santo António nos acuda! A 24 de Junho temos S. João Batista (o santo da alegria popular, devido à reação na visita de nossa Senhora) e estão a pôr o santo a dar sorte, com os tais ovos e águas das fontes e a saltar fogueiras. Foi martirizado devido à maldade de alguém, e muitos existem devido à não-aceitação dos compromissos matrimoniais. E vem o S. Pedro para coroar toda esta “reinação” como diz Max. São Pedro diz-nos muito devido ao seu modo de vida, bem próxima de nós, com sogra e família, naturalmente, com profissão de pescador e seguidor do Mestre Jesus. As falhas pessoais não impedirão o pescador do mar da Galileia de seguir Jesus. “Sabes tudo, Senhor, sabe que te amo!” Pedro teve um galo a recordar-lhe as falhas e imagine-se quanto “cantorio” não seria escutado hoje e quanta queixa não haveria por causa do ruido? Deus nos acuda.
O mês de junho é conhecido pelo mês do Coração de Jesus, celebrado na 6ª feira dia 16 de junho. É sempre novo o convite da Escritura: “olhar o trespassado!” Contemplar o Filho de Deus crucificado por nós e para nossa salvação. Do lado aberto vemos jorrar o sangue e a água (Jo 19), alimento e purificação dos fiéis. A Igreja não cessa de contemplar esta cena e meditar da fonte donde brota a redenção. Deus é coração e tem coração na pessoa do Filho: Coração de Jesus, fonte do amor infinito de Deus-Pai. É um coração para amar, viver e morrer (Pe. Dehon). Deixar-se atrair pelo Filho de Deus: ‘eis que estou à porta e bate. Se alguém abrir a porta entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo’ (cf. Ap.).
Acontece na Paróquia da Ribeira Brava
1. Mês de Junho: Mês do Coração de Jesus
Terço na igreja de segunda a sexta, 20h, até a festa do Coração de Jesus a 16 de junho.
8, 5ª feira, Corpo de Deus: 8h,10h. Missa igreja do Colégio,18h e procissão nas ruas do Funchal
11, Domingo: Encontro Ministros-Extraordinários Comunhão do Arciprestado da Ribeira Brava e Ponta de Sol no Salão Paroquial, 15h
13, terça, Dia de Santo António, 8h
16, 6ª feira: Dia do Coração de Jesus e Dia do Clero, 8h
17, sábado: Festa da Esperança, 5º ano catequese, 17h
24, sábado, São João Batista, 17h
28, 4ª feira, Véspera de São Pedro:
Romagens, Barco e Charola com inicio às 14h
Missa da Véspera da Festa, 21h
29, 5ª feira, Festa de São Pedro
Missa, 10h
Festa: Missa e Procissão, 16h
Julho
1, Sábado: Véspera da Festa do Senhor, 20h
2, Domingo: Festa do Senhor, Missa e Procissão, 16h
R Agradecemos aos Festeiros, Festeiras e famílias do Espírito Santo na paróquia. Todos os sítios receberam este ano a visita do Espírito Santo, ano do Espirito Santo, ano em preparação das JMJ de 1 a 6 de agosto em Lisboa.
26-30 julho, pré-Jornadas na Madeira: Precisam- se de famílias de acolhimento de jovens para estes dias. Inscrições na paróquia.
Mesa da Palavra
Evangelho da Santíssima Trindade, Jo 3, 16-18 – Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que crê nele não se perca, mas tenha a vida eterna. 17 De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. 18 Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no Filho Unigénito de Deus.
Evangelho do Corpo de Deus: Jo 6, 51-58 – Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.» 52 Então, os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!» 53 Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54 Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, 55 porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue uma verdadeira bebida. 56 Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. 57 Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim. 58 Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente».
«Eu não sou digno, Senhor, que entreis. Apenas sou quem sabeis; fome e sede, anseio e dor, alma de navegador em tempestades cruéis…Mas dizei uma palavra, e minha ama será salva.» (Moreira das Neves, Hóstia Florida)