«Festas dos Santos Populares!…»
Estamos no mês das festas dos santos populares com alegria e canseira à mistura. São eles: Santo António, São João e São Pedro. A fé transformou estes santos e toda a multidão dos santos que se deixaram tocar pelo Evangelho com marca e identidade particulares e por isso nunca é demais celebrar os louvores de Deus nos seus santos, homens e mulheres, que levaram a sério a sua união com Deus e com o próximo, criando obras que ainda hoje perduram e interpelam os nossos estilos de vida.
Santo António de Lisboa conhecido como o santo de todo o mundo, como dizia o papa Leão XIII, é o santo bem português. De Lisboa foi projetado para o mundo, ele que primeiro seguiu Santo Agostinho e mais tarde São Francisco que lhe chamava “o meu bispo” e devido aos conhecimentos que tinha da Escritura era chamado também de “Arcada do Testamento”. Com a chegada das relíquias dos mártires franciscanos de Marrocos a Coimbra adquiriu um novo estilo de vida, passou dos Cónegos regrantes de Santa Cruz para os Franciscanos e nessa qualidade parte também para Marrocos. A doença devia trazê-lo a Portugal, mas o ocaso leva-o à Itália. Terá uma vida missionária ativa entre França e Itália. De tantos milagres lembro dois: O milagre de Santo António aos peixes e do burro que inclina-se para a custódia e não para o fardo de feno. Morre no 13 de junho e a sua morte foi anunciada pelas crianças de Pádua: “morreu santo António”!
São João, o santo da alegria popular. Exultou de alegria no seio da mãe no encontro com o Salvador no seio de sua mãe, na visita de Maria à prima Isabel. Não tem medo de dizer a verdade e enfrenta os poderosos, mesmo o temível Herodes: “não podes ter contigo a mulher do teu irmão!” Diremos que é um mártir do matrimónio. Custou-lhe a cabeça, mas lá está a verdade a falar mais alto. Não se desvia da Lei de Deus! O maior do Antigo Testamento e o menor do Reino dos Céus, em nada desconsiderado por Jesus. Lá tem o cordeiro e a bandeira a lembrar o Salvador.
São Pedro com as chaves do Reino, pescador e pastor, que Deus colocou à frente dos seus. Uma vez convertido fortalece os demais na fé. Deu a vida pelo Mestre. De pescador a pescado no mar da Galileia e hoje do mundo. Que em tudo isto Deus seja louvado.
- Mesa da Palavra – XI Domingo Comum – Ano B
1ª Leitura: Ez 17, 22-24 – «Assim fala o Senhor Deus: Depois, Eu mesmo tomarei do cimo do cedro, do mais alto dos seus ramos colherei uma haste, e plantá-la-ei num monte bastante alto. 23 Plantá-la-ei na montanha elevada de Israel: deitará ramos, produzirá frutos e tornar-se-á um cedro magnífico. Nele habitarão todas as espécies de aves; à sombra dos seus ramos repousarão todas as espécies de voláteis. 24 E todas as árvores dos campos saberão que sou Eu, o Senhor, quem humilha a árvore elevada e eleva a árvore humilhada, quem faz secar a árvore verdejante e florescer a que está seca. Eu, o Senhor, disse-o e cumpro-o.»
Salmo: Sl 91(92): É bom louvar-vos, Senhor!
2ª Leitura: 2Co 5, 6-10 – Portanto, estando sempre confiantes e conscientes de que, permanecendo neste corpo, vivemos exilados, longe do Senhor, 7 pois caminhamos pela fé e não pela visão… 8 Cheios dessa confiança, preferimos exilar-nos do corpo, para irmos morar junto do Senhor. 9 Por isso também, quer permaneçamos na nossa morada, quer a deixemos, esforçamo-nos por Lhe agradar. 10 Com efeito, todos havemos de comparecer perante o tribunal de Cristo, a fim de que cada um receba conforme aquilo que fez de bem ou de mal, enquanto estava no corpo.
Evangelho: Mc 4, 26-34 – «O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro o caule, depois a espiga e, finalmente, o trigo perfeito na espiga. E, quando o fruto amadurece, logo ele lhe mete a foice, porque chegou o tempo da ceifa.» Dizia também: «Com que havemos de comparar o Reino de Deus? Ou com qual parábola o representaremos? É como um grão de mostarda que, ao ser deitado à terra, é a mais pequena de todas as sementes que existem; mas, uma vez semeado, cresce, transforma-se na maior de todas as plantas do horto e estende tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar à sua sombra.» Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra, conforme eram capazes de compreender. Não lhes falava senão em parábolas; mas explicava tudo aos discípulos, em particular.
Agenda Paroquial da Ribeira Brava
MÊS de JUNHO:
15 Junho – Caminhada – (5º ano catequese), 17h
16 Junho – Capítulo Geral SCJ em Roma até 5 julho
FESTA E ARRAIAL DE SÃO PEDRO DE 2024
27 Junho – Abertura das barracas
28 Junho – Véspera S. Pedro:
Girândola, 12h
Romagens, 14h: Vale, Moreno, Fajã Flores, Fonte Pinheiro.
Pomar da Rocha, 16h30
Barco da Achada, 17h
Charola da Fajã Ribeira, 19h
Novena S. Pedro, 21h
Marchas, 22h
Fogo Artifício fim das Marchas
29 Junho–Festa S. Pedro,16h: Missa e Procissão.
Animação Musical no adro.
30 junho – Missas: 10h, 12h. Animação no Adro, 18h
1 julho – Animação frente -mar
NB.A festa e arraial de S. Pedro em colaboração entre paróquia e Câmara. Pedimos aos encarregados dos sítios que recolham as ofertas. sff. Contámos também com os produtos da terra para o Barco e par a Charola. Obrigado pela colaboração de todos!
MÊS DE JULHO:
1 julho: casamento e batismo, 12h – Dia da Madeira
FESTA DO SENHOR: 6/7 DE JULHO DE 2024
6 julho-sábado: Véspera do Santíssimo, 20h. Não há às 17h.
7 julho–Domingo: Festa do Senhor, 7h30, 10h. Festa do SSS, 16h.
NB. Festa do Senhor a cargo da Confraria do SSS e da paróquia. Contámos com os sítios para o tapete de flores.
14 julho – Encontro do Crisma, 10h
27 julho – Véspera da Senhora da Saúde, Meia Légua, 20h
28 julho – Festa da Senhora da Saúde, Meia Légua, 13h