« Em agosto, haja festa!…»

O mês de agosto é vivido entre nós numa festa contínua tendo em vista a profusão das festas que se realizam nas nossas paróquias e capelas, seja a cargo de festeiros ou do povo. Somos um povo festivo com muitas tradições religiosas e culturais: as que já vivemos e estão enraizadas e as que vão chegando. Haja motivo de festa e de alegria. Já diz o nosso povo que “tristezas não pagam dívidas”, mas quem as tem, tem de pagar na mesma, com outro espírito, é verdade, e talvez assim custe menos. Recebemos cada vez mais visitas: família, emigrantes e turistas. O receber bem faz parte do nosso ADN e isso constitui uma riqueza a não perder. A hospitalidade faz parte das obras de misericórdia e faz também parte do valor humano de acolher o outro/acolher o próximo. A Igreja em Portugal celebra a 45ª semana das Migrações e nos dias 12/13 de agosto a Peregrinação Nacional a Fátima dos Emigrantes e dos Refugiados. É uma nova realidade emergente, que aos poucos nos bate à parte. Somos um país e uma região de “Migrantes”. Quem aqui nasceu tem raízes vinda de fora. Se o mar limita também abre horizontes e sonhos. Uns bem sucedidos e outros nem por isso. A cada um é pedido que desenvolva o seu talento. Contam-se as famílias que não tenham emigrantes. Sempre vimos gente a chegar e gente a partir…Logo atenção a esta realidade.

Partir/chegar é motivo de alegria e de tristeza. Logo neste mês tudo se conjuga. Os nossos arraiais são expressão genuína da mobilidade humana. As nossas gentes levaram e ainda levam na bagagem a fé que aprenderam e viveram nas famílias. Por isso o «vir» é motivo de celebrar e agradecer à Virgem e aos Padroeiros, a bênção e a proteção de Deus por onde andam. Vejamos a maré humana que vem agradecer à Virgem. Nesta semana a “Festa das 7 Senhoras, 7 Irmãs” com o diz o povo, e neste mês, os arraiais associados: Senhora do Monte e as demais devoções celebradas na ilha à Virgem. Isto diz a devoção à Virgem da nossa gente. Esperemos que as novas gerações não percam esta essência cristã e fiquem só pelas danças! Haja quem lhes diga que as danças eram feitas à volta das romarias…Haja bom senso e verdade na vivência das nossas festas/arraiais.

As dificuldades não podem ofuscar a alegria e levar-nos a vontade de viver! Há que olhar para o alto, certos do auxílio divino e da proteção da Virgem Maria. Faço votos que todos se juntem aos seus, lembrando todos os que não podem e por estes a nossa oração à Virgem.

ACONTECE NA PARÓQUIA

. Inscrições para o 1º ano de catequese na paróquia da Ribeira Brava. A partir do dia 10 de julho e no horário de atendimento das 8h30-11h de 2ª a 6ª feira, recebem-se as inscrições para o 1º ano catequese. Trazer cédula de vida Cristã. Os outros já estão inscritos.

. Recordo às catequistas a necessidade de entregar na paróquia as fichas da catequese preenchidas e os materiais que cada qual utilizou neste ano. Agradeço todo o trabalho com as crianças e a disponibilidade.

❸. Este ano o Passeio Paroquial realiza-se a 20 de Agosto: Ribeira Brava (saída frente igreja às 8h30) – Funchal (Via rápida), Camacha-Missa (saída na Boa Nova), Poiso, Pico Areeiro – Ribeiro Frio (almoço) – Faial (via Lombo de Cima) – Santana – S. Jorge – Boa Ventura – S. Vicente – Serra de Água – Ribeira Brava (20h)

  1. autocarros nos sítios às 7h30 para recolher o pessoal.

Inscrições:

Pico – Profª Marília/Sílvia

Apresentação/Vila– D. Gorete/Pe. Bernardino

Avé Maria – D. Olívia

Boa Morte/Vale – D. Conceição/Zé e D. Florinda

                                                                            Preço por pessoa: 10,00€

.❺. Passeio Transmontano de 24 a 30 de agosto com a Bravatour: Bragança, Miranda do Douro-Mirandela-Lamego-Aveiro-Porto. Regime Pensão completa  e voo: 1.120,00€. As inscrições fazem-se na Bravatour. Documentação: CC./B. Identidade e Contribuinte.

Tem reembolso se lei não alterar. Ainda há lugares!                                          Votos de boas férias para todos

MESA DA PALAVRA  – ANO A 

Evangelho XIX Domingo: Mt 14, 22-33 – Depois, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia as multidões. Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só. A barca encontrava-se já a várias centenas de metros da terra, açoitada pelas ondas, pois o vento era contrário. De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: «É um fantasma!» E gritaram com medo. No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!» Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas.» «Vem» -disse-lhe Jesus. E Pedro, descendo da barca, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!» Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, por que duvidaste?» E, quando entraram na barca, o vento amainou. Os que se encontravam na barca prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!»

Evangelho 15 de agosto: Lc 1, 39-56 – Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.» Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração  sobre aqueles que o temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo,  lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.» Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.