A Peregrinação é um dos sinais e um dos atos que marca o jubileu. Para quem já viveu um jubileu como o do ano 2000, recorda-se certamente da ida à igreja dos Prazeres, escolhida então para igreja jubilar Neste jubileu temos a igreja da Ribeira Brava, escolhida como igreja jubilar também e por isso, todos temos de um modo ou de outro a possibilidade de fazermos uma caminhada à nossa igreja nessa intenção. Para cumprir as graças concedidas pelo papa na igreja jubilar, deve fazer-se uma caminhada à igreja jubilar, entrar pela porta santa, a nossa é a porta que está no interior, logo à entrada, confessar-se e participar na missa, rezar ainda o Credo e assim obter a indulgência, concedida pelo papa no ano jubilar.

A peregrinação é uma tradição antiga da Igreja, tradição sempre renovada. Basta recordar entre nós as peregrinações a Fátima, Lurdes, São Tiago de Compostela, etc. A Peregrinação é um caminho para Deus, uma prática que nos recorda o caminho que cada um realiza na sua vida, caminhada que percorre para chegar à meta que se propõe alcançar. A vida é um caminho para Deus em Jesus Cristo, sob a ação do Espírito Santo. Jesus é quem afirma: “Eu sou o caminho a verdade e a vida!” É vivendo, que cada um caminha para Deus, fonte de esperança. A vida cristã proporciona a alegria de viver em que fomos chamados a testemunhar o Evangelho nas realidades da vida. Somos embaixadores do “Evangelho da Misericórdia!”

Cada qual é convidado a fazer uma peregrinação, conforme as suas forças. A Peregrinação é sinal de misericórdia que como meta a alcançar, exige empenho e sacrifício. Serve de estímulo à conversão. Ela faz-se de acordo com as possibilidades e as forças de cada um. Importa que cada um de nós faça um sacrifício e/ou esforço que leve ao encontro com Deus, mediante a conversão do coração. É condição necessária a capacidade da escuta da Palavra de Deus, recuperar o valor do silêncio, da contemplação e da meditação, a fim de olhar a misericórdia e assumi-la na própria vida. O papa Francisco na Bula da proclamação do Jubileu, afirma: « A peregrinação é um sinal peculiar do Ano Santo, enquanto ícone do caminho que cada pessoa realiza na existência» (nº 14). Não posso deixar de citar o peregrino russo, que bem nos ajuda a compreender por outras palavras a vida de peregrino:

«Por graças de Deus sou homem e cristão.

Por obras grande pecador,

por vocação peregrino, sem morada,

da classe popular errante de lugar em lugar.

O meu património é dois pontos. Nas costas uma sacola,

com pão seco. Debaixo da camisa uma bíblia. nada mais».

 

ACONTECE NA PARÓQUIA

❶..Catequese Paroquial

Domingo, 2 de Outubro: Início da Catequese na missa das 10h

Segunda, 3 de Outubro: começo normal da catequese

Como sempre nestas alturas temos de dizer que são precisas catequistas. É bom sinal: Há crianças! Graças a Deus

❷. Celebrações da Catequese

sábado, 12 de novembro, 17h – Festa do Acolhimento, 1º ano

sábado, 03 de dezembro, 17h – Festa da Palavra, 4º ano

4ª feira, 28 dezembro, 16h – Festa de Natal da Catequese

❸. Oficinas de oração para quem quiser continuar a experiência de oração, informa-se que o curso retoma a atividade, à 3ª feira , pelas 19h30 no salão paroquial a partir do dia 11 de Outubro. Basta vir e participar.

❹. O coro paroquial retoma os ensaios e encontros à sexta-feira pelas 20H. Vozes novas e arejadas têm sempre o seu lugar. Não se nasce ensinado! Assim podemos continuar a transmitir a beleza da fé através do canto, na boa tradição de São Bento: “Nada se anteponha ao serviço divino!”

❺. Liturgia: Estamos a precisar de acólitos para o serviço do altar. Foi ponto de honra desta paróquia aos longo destes anos em que estão os dehonianos de haver acólitos no altar. É esse o serviço do acólito. Logo aqui registo essa necessidade. Temos muitas alvas de acólitos de vários feitos e tamanhos, mas falta o principal, quem as use. Nesta paróquia dedicada a S. Bento, mais ainda se deve preservar o serviço do altar. Venham acólitos, senão as alvas podem criar mofo se os jovens não as usam…

❻. Celebração jubilar no arciprestado da Ribeira Brava e Ponta do Sol no ano do jubileu da misericórdia. Os sacerdotes das paróquias do arciprestado da Ribeira Brava e Ponta do Sol, decidiram em reunião do dia 15 de Setembro, marcar o jubileu no arciprestado, com uma ação conjunta na igreja paroquial da Ribeira Brava, no Domingo 30 de Outubro, das 15h30 às 18h, por ser a igreja jubilar do arciprestado. Neste domingo não há missa às 7h (Vila)e 8h30 (Apresentação). Temos missa às 10h e 17h

 

MESA DA PALAVRA – DOMINGO XXVII COMUM C

1ª Leitura: Hab 1, 2-3;2, 2-4 – Até quando, Senhor, pedirei socorro, sem que me escutes? Até quando clamarei: «violência!», sem que me salves? 3 Por que me fazes ver a iniquidade e contemplar a desgraça? Diante de mim só vejo opressão e violência, nada mais do que discórdias e contendas.

 2ª Leitura : 2 Tim 1, 6-8.13-14 – Por isso te recomendo que reacendas o dom de Deus que se encontra em ti, pela imposição das minhas mãos, 7 pois Deus não nos concedeu um espírito de timidez, mas de valentia, de amor e de bom senso. 8 Portanto, não te envergonhes de dar testemunho do Nosso Senhor, nem de eu estar preso por sua causa, mas compartilha o meu sofrimento pelo Evangelho, apoiado na força de Deus. 13 Toma como modelo as sãs palavras que ouviste de mim, na fé e no amor de Cristo Jesus. 14 Guarda, pelo Espírito Santo que habita em nós, o precioso bem que te foi confiado.

Evangelho: Lc 17, 5-10 –  Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé.» 6 O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: ‘Arranca-te daí e planta-te no mar’, e ela havia de obedecer-vos 7 «Qual de vós, tendo um servo a lavrar ou a apascentar gado, lhe dirá, quando ele regressar do campo: ‘Vem cá depressa e senta-te à mesa’? 8 Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, enquanto eu como e bebo; depois, comerás e beberás tu’? 9 Deve estar grato ao servo por ter feito o que lhe mandou? 10 Assim, também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.’»

→«Para Chegar à Porta Santa, cada pessoa deverá fazer,  segundo as próprias forças uma peregrinação.»

    (nº 14 Rosto da Misericórdia, Papa Francisco)