A Fé cristã é acreditar em Jesus, no Deus Uno e Trino, que Ele nos revelou, no seu próprio mistério de salvação, no Evangelho e na Igreja que fundou para continuar a sua obra. A fé tem uma dinâmica própria que importa conhecer.

A Fé, mistério de confiança:

A iniciativa vem de Deus, é um dom acolhido por nós. É adesão à pessoa de Jesus e na sua ação com Deus-Pai. Pensemos na oração do Pai-Nosso e no modo como Jesus falava do Pai. Feliz aquele que acredita sem o ter visto.

 A fé, dinâmica de conhecimento

Quem o descobre e experimenta como Ele é bom, facilmente aceita o que diz e ensina. Acredita na sua palavra e na sua doutrina. Trata-se de confiança.

 A Fé, compromisso de vida

 É aceitação da sua doutrina e compromisso com Ele. Pertencer ao Senhor e segui-Lo na vida e na morte, entregar-se à causa do Reino. Os santos são exemplo da entrega plena ao mestre, confessam a fé com a doação da vida.

O compromisso com o Senhor pode preceder o esforço laborioso da catequese e iniciação cristã; e acontece também que a descoberta viva do Senhor e a adesão confiante a Ele seja precedência do estudo da sua doutrina por curiosidade intelectual. A forma como a pessoa vive e expressa a fé nos seus diversos estádios varia muito em cada pessoa e com o seu mundo cultural. É pois difícil julgar a fé de alguém, mesmo para aqueles a quem pertence, por missão, fazer um tal discernimento, como acontece na aplicação pastoral da pedagogia da fé (DV 5, DM 10, RH 19, CEP/c 10).

As leituras deste domingo mostram que a fé é para todos e o profeta Isaías vem lembrar que os estrangeiros podem «subir ao monte do Senhor, isto é, podem encontrar-se com o Deus dos cristãos e como Paulo rezar para que os seus, aceitem e recebam também o dom da fé, como ele recebeu e é testemunha. O episódio da cananeia diz que a humildade e a fé “tocam” o coração de Jesus. Ao que o procura e busca vivamente e deixa-se desafiar encontra resposta como nos diz: «Vinde a Mim todos vós que andais tristes e abatidos e Eu vos aliviarei!». É desafio permanente.

 

Mesa da Palavra – Ano A

Evangelho XX Domingo: Mt 15, 21-28 (20 agosto) – Jesus partiu dali e retirou-se para os lados de Tiro e de Sídon. 22 Então, uma cananeia, que viera daquela região, começou a gritar: «Senhor, Filho de David, tem misericórdia de mim! Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio.» 23 Mas Ele não lhe respondeu nem uma palavra. Os discípulos aproximaram-se e pediram-lhe com insistência: «Despacha-a, porque ela persegue-nos com os seus gritos.» 24 Jesus replicou: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.» 25 Mas a mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: «Socorre-me, Senhor.» 26 Ele respondeu-lhe: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorros.» 27 Retorquiu ela: «É verdade, Senhor, mas até os cachorros comem as migalhas que caem da mesa de seus donos.» 28 Então, Jesus respondeu-lhe: «Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se como desejas.» E, a partir desse instante, a filha dela achou-se curada.

Evangelho de São Bartolomeu, Jo, 45-41 (24 agosto)- Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: «Encontrámos aquele sobre quem escreveram Moisés, na Lei, e os Profetas: Jesus, filho de José de Nazaré.» 46 Então disse-lhe Natanael: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» Filipe respondeu-lhe: «Vem e verás!» 47 Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento». 48 Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus: «Antes de Filipe te chamar, vi-te Eu, quando estavas debaixo da figueira!» 49 Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!» 50 Retorquiu-lhe Jesus: «Tu crês por Eu te ter dito: ‘Vi-te debaixo da figueira’? Maiores coisas do que estas hás-de ver!» 51 E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo pelo Filho do Homem.»

 Evangelho XXI Domingo Comum: Mt 16, 13-20 (27 agosto) – Ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?» 14 Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.» 15 Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» 16 Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.» 17 Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu. 18 Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela. 19 Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.» 20 Depois, ordenou aos discípulos que a ninguém dissessem que Ele era o Messias.

 

Acontece na Paroquia da Ribeira Brava

 Agenda mês de Agosto

19 – Batismos, 16

20 – Batismos, 11h

26 – Batismos, 16h30

Agenda mês de Setembro

Domingo, 3 de setembro, Reunião Pais do Crisma após a missa das 10h.

Encontros do Crisma em Setembro:

2ª feira, 4 – Encontro dos Crismandos, 14h-17h

3ª feira, 5 – Encontro dos Crismandos, 14h-17h

4ª feira. 6 – Encontro dos Crismandos, 14h-17h

Domingo, 24 – Crisma, 11h30

4ª feira, 27: Reunião Catequistas no Salão, 20h. Horários.

 NB. Catequese Estão abertas as inscrições para o 1º ano da catequese são no horário habitual do escritório: 2ª a 6 Feira, 9h-11h e no fim de semana após as missas. Trazer a Cédula de Vida Cristã, sff

Pensamentos: «Eu não quero senão fazer a tua vontade, Eu desconfio de mim próprio. Em Ti, eu confio, Senhor. (S. Filipe de Neri.)

«As mãos que ajudam são mais sagradas que a boca que reza.»  (Madre Teresa de Calcutá)

 

Orando: Sem Vós Nada – Pe. Cruz

Nada contra Deus, nada sem Deus,

Tudo por Deus, meu bom Deus,

Sem Vós nada, convosco tudo e tudo Vosso.

Meu Deus, quero ver-Vos em tudo,

e tudo em Vós e tudo por Vós.

Meu Bom Jesus, ofereço-Vos os meus sofrimentos,

Resignado com a Vossa vontade santíssima:

Os meus bons desejos de praticar

muitas obras de piedade e caridade;

e os sacrifícios de não poder realizar esses bons desejos